top of page

INSTALAÇÃO INTERATIVA   Ana David

_85V3686_MotelCoimbra-5-CA_ArtWork-©copyright,2021,VitorGarcia-.jpg

22 Novembro a 9 Dezembro

Espaço Santa Catarina 

2ª feira a 6ª feira | 14h às 20h

Peça 1: Giróscopio

 

A peça Giróscopio possibilita uma projecção instável e simultanêa de vários vidros de projecção, desenhados por autor desconhecido. Estes vidros, no contexto da instalação, podem ser vistos de forma aleatória e sobrepostos movimentando a luz do foco articulado, e explorando a àrea e ângulo de projecção, estamos sempre a recrear um discurso visual, e narrativa que se reconfigura à medida que selecionamos e projetamos os desenhos.

 

Desenvolvida pelo astrónomo Christiaan Huygens (1629-1695), e divulgadas pelo matemático Jesuita Athanasius Kircher (1602-1680) Lanternas Mágicas, após o surgimento da fotografia são denominadas como lanternas de projecção e assumem um contexto lúdico e didáticos, na medida em que são parte integrante dos instrumentos de divulgação científica a partir de 1850.

Os vidros de projecção eram criados para sessões recreativas em contexto caseiro, até 1920 ainda podia ser adquiridos conjuntos para uma produção artesanal e pessoal, para utilizar como recurso pedagógico nas salas de aula.

 

Peça 2: Myriorama

 

Trata-se de uma imagem panorâmica criada a partir de vidros de projecção que decorrem de um jogo infantil de construção de paisagem, que tinha árvores como forma de junção das paisagens pitoresca, e representavam cenografias de países diversos.

A ideia é articular essa disposição, alterando geografias e recreando paisagens.

Aqui a proposta é negar a possibilidade de projecção das imagens em sequência. Assumimos uma proposta de viagem. Estes vidros expostos, jogam com a ideia de paisagem da sua permanência e do seu apagamento. O desgaste das imagens (impressão litográfica) pelo tempo e calor, remete para a alteração das arquitecturas de lugares pitorescos expostos aos elementos.

 

Este vidros para Lanterna Mágica partem de um jogo infantil de construção de paisagem, que tinha árvores como forma de junção das paisagens pitorescas. Estas paisagens inventadas, representavam cenografias de países diversos. A ideia era articular essa disposição, alterando geografias e recreando sempre novas sequências de paisagens.

 

Aqui trata-se de um objecto híbrido, vidros para projectar imagens em sequência, possivelmente associando a projecção a uma história de viagem. Estes vidros jogam com uma paisagem contínua, de viagem sem fim, seria um jogo com a ideia de Tour du Monde.

 

Peça 3: A espera 

 

Instalação de Lanterna de Projecção e imagem desenhada de dimensões variáveis.

O Slide sobre a mesa é uma digitalização de uma reprodução de um desenho de William Blake, e aqui trabalha-se a ideia de incerteza e representa-se uma personagem que se perde no seu percurso ou exita em entrar em cena.

Local:

Espaço Santa Catarina - Largo Dr. António de Sousa Macedo 7, 1200-123 Lisboa

Fotógrafa, Museóloga, Curadora. Doutoranda em Arte Contemporânea na Universidade de Coimbra e investigadora em Arqueologia dos Media.

Curadora na BAG - Galeria Municipal de Arte Contemporânea desde 2018, co-fundadora do m|i|mo_Museu da Imagem em Movimento e do Circularte, Associação de jovens fotógrafos.

 

Na Escola Superior Artística do Porto inicia a sua prática artística enquanto Vídeo Creadora onde realiza três documentos Videográficos. Tem participado em diversas exposições de fotografia em Portugal e no estrangeiro. Desenvolve projectos curatoriais na área da fotografia, instalação e media artísticos desde 1995.​​​​​​​

bottom of page